Mesa de reunião corporativa com documentos e laptop mostrando gráficos financeiros e ícones digitais de pagamentos instantâneos e segurança

Nos últimos anos, o setor de pagamentos no Brasil tem passado por uma transformação. Mudanças regulatórias, novas tecnologias e a busca por maior confiança permeiam conversas de gestores, advogados e profissionais de TI. Agora, com a agenda regulatória do Banco Central para 2025 ganhando vida, uma nova série de desafios e oportunidades se impõem.

Se você acompanha o Blog Paytime já percebeu que compliance deixou de ser um diferencial e se tornou exigência. Mas, afinal, o que realmente mudou com o Bacen 2025? Como as novas regras impactam adquirentes, subadquirentes, fintechs, credenciadoras e todos os negócios do ecossistema?

O novo cenário regulatório e o papel do compliance

As regras mudam, mas a responsabilidade se mantém.

O Banco Central divulgou recentemente sua agenda regulatória para 2025-2026. Entre as iniciativas, destacam-se o lançamento do Pix Parcelado e o uso de recebíveis futuros de transações via Pix como garantia para crédito, previsto para 2026. Essas novidades exigem novas camadas de proteção, monitoramento e transparência.

Cumprir regras é só o começo. O que está em jogo é a segurança do sistema, a reputação das marcas e, claro, a confiança dos clientes. E ninguém quer quebrar essa confiança.

Tela de smartphone exibindo opção de Pix Parcelado e símbolo do Banco Central O que mudou com o Bacen em 2025?

Quem já está por dentro do dia a dia de compliance percebeu sinais de mudança nos últimos anos. Mas agora, elas ganharam forma concreta. Com o Bacen 2025, as principais mudanças estão divididas em algumas frentes:

  • Expansão das obrigações para novos produtos: Com a chegada do Pix Parcelado e o uso de recebíveis do Pix como garantia, empresas terão que adaptar seus controles de PLD/FT (Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo) a operações mais complexas, envolvendo prazos, garantias, limites e validação de beneficiários.
  • Maior integração de dados: As novas normas exigem integração cada vez maior com sistemas do Banco Central, especialmente para compartilhamento de dados sobre transações, limites, inadimplências e uso de garantias.
  • Aprimoramento nos controles internos: Registros de transações, trilhas de auditoria, reportes automáticos e integração com plataformas externas passam a ser obrigatórios em vários casos.
  • Novos reportes e obrigações: Empresas agora devem enviar relatórios específicos sobre fraudes, suspeitas de lavagem, tentativas de manipulação do Pix e eventos envolvendo os recebíveis como garantia.
  • Transparência com clientes: As instituições terão maior obrigação de informar cláusulas, riscos, prazos e limites de novas funcionalidades como o Pix Parcelado, oferecendo canais de atendimento claros e registros do consentimento.

Tudo isso, claro, sem falar no fortalecimento das regras já existentes para onboarding, validação documental e monitoramento de transações atípicas. O jogo não está mais tão simples.

Nível de exigência na prática: fica mais difícil?

Não é exagero dizer que o compliance ficou mais rigoroso. A agenda do Banco Central, disponível no site oficial, detalha a expectativa de maior controle no uso do Pix como garantia. Isso exige especial cuidado para evitar fraudes, criar processos ágeis e manter o cliente sempre no centro das decisões.

Para quem já seguia as melhores práticas, talvez as mudanças não pareçam tão assustadoras. Para outros, será necessário correr atrás do prejuízo e motivar mudanças profundas nas rotinas de risco, jurídico e tecnologia.

Mudança não é mais opção. É questão de sobrevivência.

Os riscos de não acompanhar – e os caminhos para estar à frente

As multas para quem não se adequa aumentaram. O mesmo vale para restrições operacionais e até bloqueio de atividades. Mas talvez ainda mais sensível seja a possibilidade de danos à imagem, além do risco de afastar investidores e parceiros.

  • Risco regulatório maior: O Bacen terá rotinas mais rápidas e automáticas para identificar descumprimento.
  • Risco reputacional: Um escândalo ou vazamento de dados pode chegar às redes sociais em poucos minutos.
  • Risco de perder oportunidades: Quem não estiver pronto pode perder clientes para quem está mais rápido e seguro, segundo a experiência observada pelo time do Paytime.

Por outro lado, seguir o compliance à risca abre portas para fazer parte das novidades, ofertar produtos inovadores antes dos concorrentes e mostrar ao mercado que a empresa joga limpo.

Como adaptar processos e cultura para o cenário pós-Bacen 2025

Falando na prática, o segredo está em atualizar não só as ferramentas, mas também a cabeça de quem faz parte da empresa. Compliance nunca será só software ou checklist de auditoria.

  • Profissional de compliance analisando relatórios financeiros em múltiplas telas Traga times para perto: Compliance precisa envolver pessoas de negócios, produto, jurídico, tecnologia e atendimento. Só assim identifica onde um descuido pode virar um problema.
  • Revise contratos e políticas: Nova funcionalidade? Novo contrato. Reformule manuais, políticas internas e oriente gestores sobre os riscos e obrigações.
  • Invista em treinamento – mesmo que básico: Não adianta só mexer no sistema. O time tem que entender, explicar e registrar tudo direitinho para o cliente.
  • Fique de olho nas novidades do Bacen: A agenda é viva e pode mudar rápido. Acompanhar canais oficiais e conteúdos de referência como o Blog Paytime faz a diferença.
  • Integre sistemas e automatize o que der: Processos automáticos previnem “erros bobos” e facilitam reportes. Sem perder o olhar humano onde faz sentido, claro.

Houve um tempo em que compliance era uma palavra de moda, distante da operação e da realidade do cliente. Não mais. Agora, é parte do produto e do valor do serviço.

Mais oportunidades no horizonte, se você estiver preparado

As novidades do Bacen, principalmente a possibilidade de usar recebíveis futuros como garantia de crédito, mudam bastante o jogo para empresas pequenas e médias. Segundo a agenda regulatória do Banco Central, o objetivo é ampliar o acesso a crédito, gerar mais competição e incentivar a inovação.

Para os parceiros do ecossistema Paytime, surge aí uma chance de criar produtos financeiros flexíveis, atender micronegócios e gerar receita. O segredo é estar pronto desde já nos processos de compliance, para não ser pego de surpresa e poder “surfing” na nova onda.

Compliance prepara para crescer – e crescer com segurança.

Conclusão: o futuro do compliance em pagamentos chegou

A regulação vai acelerar. Os riscos também. Mas, para quem enxergar o compliance como valor agregado, as oportunidades não vão faltar. O Bacen 2025 representa mais responsabilidade, mas também mais espaço para inovar com inteligência, segurança e confiança do mercado.

A Paytime acompanha, traduz e compartilha cada novidade para que você esteja sempre à frente. Está preparado para a nova fase? Conheça nossas soluções de integração, antecipação e split de pagamentos e veja como transformar o compliance em vantagem de negócio. Fale com a Paytime agora mesmo e traga seu negócio para o futuro dos pagamentos no Brasil!

Perguntas frequentes sobre compliance em pagamentos após o Bacen 2025

O que é compliance em pagamentos?

Compliance em pagamentos significa garantir que todos os procedimentos, políticas e operações de uma empresa sigam as normas e leis definidas pelos órgãos reguladores, como o Banco Central. No setor de pagamentos, envolve prevenção à lavagem de dinheiro, segurança de dados, transparência nas transações e prestação correta de informações aos clientes e ao órgão regulador. Assim, empresas mostram transparência e evitam penalidades.

Quais mudanças o Bacen 2025 trouxe?

O Bacen 2025 trouxe a ampliação de obrigações para novos produtos, como o Pix Parcelado, obrigatoriedade de novas integrações de dados, aprimoramento de controles internos e exigências de transparência nos contratos com clientes. Também foram estabelecidos novos tipos de reportes e a necessidade de controles ainda mais rígidos para registros, auditorias e automação dos processos internos. Além disso, o uso de recebíveis futuros como garantia em operações de crédito foi regulamentado, mudando o jeito como as empresas do setor trabalham.

Como garantir compliance após Bacen 2025?

Para garantir compliance, é importante atualizar políticas, rever manuais e contratos, treinar o time (inclusive o operacional), automatizar processos onde for possível e manter a integração com os sistemas e orientações do Banco Central. Acompanhar notícias especializadas, como o Blog Paytime Mercado de Pagamentos, também ajuda a se manter atualizado e preparado para novas exigências.

Por que compliance é importante em pagamentos?

Compliance garante que a empresa opere com segurança, evite multas e sanções, conquiste credibilidade com clientes e parceiros e esteja pronta para inovar. Sem compliance, o risco de fraudes, problemas reputacionais e financeiras aumenta. Por isso, no setor de pagamentos – onde cada erro pode custar caro – estar em conformidade protege o negócio e o futuro da marca.

Quais são as novas exigências do Bacen?

As principais exigências incluem controles para novas funcionalidades como Pix Parcelado, integração de dados com o Bacen, reportes automáticos de fraudes e anomalias, regras claras para uso dos recebíveis como garantia, exigência de transparência para clientes sobre riscos e obrigações, e modernização dos registros das operações. Empresas precisam se preparar para responder rapidamente e provar que cumprem essas regras no dia a dia.

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