Mesa de escritório com laptop aberto mostrando gráficos de pagamentos digitais e termos técnicos, com elementos tecnológicos ao fundo, cores sóbrias e ambiente moderno

O setor de pagamentos está cada vez mais sofisticado, impulsionado por tecnologia, novas regulações e um ecossistema que muda o tempo inteiro. Profissionais e empresas precisam ir além do básico para acompanhar as mudanças. Pensando nisso, o Blog Paytime: Mercado de Pagamentos traz os princípios-chave para quem quer se destacar nas discussões técnicas e tomar melhores decisões no dia a dia.

Pagamento não é só passar o cartão. Tem muita engenharia por trás.

Neste artigo, você confere os 10 termos técnicos mais falados (e às vezes mal compreendidos) no mercado de pagamentos atualmente.

1. Split de pagamento

O split de pagamento permite dividir automaticamente o valor de uma transação entre múltiplos recebedores já no momento em que a venda acontece. Por exemplo, um marketplace pode receber 90% do valor, enquanto 10% vai para o parceiro ou afiliado, tudo sem transferências manuais depois.

  • Automatiza processos minuciosos.
  • Reduz erros manuais e custos operacionais.
  • Ajuda na transparência fiscal.

Esse recurso é indispensável em modelos de negócio como marketplaces, plataformas SaaS ou quem lida com várias comissões.

2. Chargeback

O chargeback é o processo de devolução forçada de um valor ao portador do cartão por causa de contestação, fraude ou desacordo comercial. É a defesa do cliente, mas representando risco de prejuízo para estabelecimentos.

  • Tem prazos rígidos para contestação.
  • Exige documentação para provar a venda.

Empresas com muitos chargebacks podem sofrer restrições, o que torna o controle desse índice fundamental.

3. Tokenização

Tokenizar significa substituir dados sensíveis de pagamento (como o número do cartão) por um código gerado aleatoriamente, o token. Esse código é usado nas transações em vez do dado real.

  • Previne fraudes e vazamentos.
  • Melhora a experiência em ambientes digitais.

Conceito visual de tokenização de dados em pagamento com cartão A Paytime aborda com frequência temas sobre tokenização para quem precisa proteger informações de clientes sem atrapalhar o fluxo de cobrança.

4. Acquirer (Adquirente)

Parece simples, mas o papel do adquirente vai além de autorizar ou recusar pagamentos. É esse agente que faz o contato com a bandeira, liquida o valor e até cuida da segurança da transação.

  • Negocia taxas direto com estabelecimentos.
  • É responsável por regulamentação junto ao Banco Central.

Escolher bem o adquirente faz diferença na liquidez e no custo total de operação.

5. Subadquirente

O subadquirente conecta pequenos negócios e marketplaces ao sistema dos adquirentes. Ele simplifica a habilitação de recebimentos e muitas vezes unifica gestão de taxas, suporte e repasse.

  • Facilita para quem não quer lidar com burocracia bancária direta.
  • Ideal para quem começa pequeno e quer escalar.

O mercado brasileiro viu explosão das subadquirentes por causa do acesso mais fácil ao crédito e serviços financeiros.

6. Compliance regulatório

Com regras em constante atualização, como LGPD, PCI DSS, ou as circulares do Banco Central, é complicado manter todo processo em dia. Compliance regulatório abrange todas as práticas para seguir leis e normas – seja na guarda de dados, prevenção a fraudes, ou até mesmo na exibição de valores ao consumidor.

  • Atenção especial para marketplaces e fintechs.
  • Evita penalidades e bloqueios.

Um desafio constante, às vezes meio cansativo, mas inegável.

7. KYC (Know Your Customer)

KYC significa “conheça seu cliente” e é obrigatório para prevenir fraudes, lavagem de dinheiro ou uso indevido do sistema financeiro. Vai além do simples cadastro: exige validação documental, análise de risco e monitoramento contínuo de atividades suspeitas.

  • Reduz exposição a sanções.
  • Ajuda no combate ao crime financeiro.

Na Paytime, você encontra guias sobre tecnologias que tornam o KYC mais rápido – sem perder precisão.

8. Tap on phone

Com o avanço do NFC, agora é possível receber pagamentos usando apenas o celular como terminal. O chamado Tap on Phone transforma smartphones em máquinas de cartão sem nenhum hardware adicional.

  • Reduz custos de equipamentos.
  • Leva pagamento a qualquer lugar, em segundos.
O vendedor vira a maquininha. Literalmente.

Tendência forte em setores móveis, eventos e delivery.

9. Pagamentos instantâneos (PIX e beyond)

O PIX não só popularizou a transferência instantânea, mas abriu espaço para serviços novos: pagamento por QR code, cobranças recorrentes e mesmo integração com split e marketplaces.

  • Diminui tempo para recebimento.
  • Custo transacional muito baixo.

Soluções como as da Paytime já incorporam rotinas com PIX adaptadas a negócios complexos.

10. API de integração (Payment API)

APIs são camadas de software que permitem se conectar com serviços de pagamento sem mexer no core dos sistemas atuais. A palavra mágica é interoperabilidade.

  • Acelera lançamento de produtos financeiros.
  • Facilita personalização e automação.

Poucas estratégias cresceram tanto quanto as APIs – afinal, “ligar” sistemas virou sinônimo de escalar.


Tela digital com diagramas mostrando integração API financeira Um olhar avançado faz diferença

Dominar estes termos não é só questão de vaidade, mas de sobrevivência para times de tecnologia, produto e comercial. O universo dos pagamentos é denso. Quem já sentiu o peso de um chargeback inesperado, uma API mal documentada ou uma comissão não splitada sabe do que estou falando.

Conhecimento técnico reduz surpresas desagradáveis.

O Blog Paytime: Mercado de Pagamentos nasceu para conectar os profissionais a insights práticos, sem enrolação, e oportunidade reais, sempre adaptado ao cenário brasileiro e suas nuances.

Continue acompanhando as discussões aqui no blog, conecte-se com nossa equipe para solução de desafios práticos e experimente os produtos Paytime desenhados para quem pensa à frente. Não pare sua evolução. O mercado vai virar rápido – mas com conhecimento, você pode liderar a próxima virada.

Perguntas frequentes

O que é tokenização em pagamentos?

Tokenização é o processo de substituir dados sensíveis de pagamento, como o número do cartão, por um código aleatório chamado token. Esse token pode ser usado em transações sem expor as informações reais do cliente, aumentando a segurança e reduzindo o risco de fraude. Isso é especialmente útil em pagamentos online e carteiras digitais.

Como funciona o split de pagamento?

No split de pagamento, o valor da transação é automaticamente dividido entre mais de um recebedor no momento da liquidação. Por exemplo, em um marketplace, parte do pagamento vai para o vendedor e outra parte para a plataforma. Tudo acontece em tempo real, sem necessidade de processos manuais ou transferências separadas.

Quais são as vantagens do chargeback?

O chargeback protege o consumidor contra cobranças indevidas, fraudes ou não recebimento do produto. Isso dá mais confiança ao uso do cartão de crédito. Para os estabelecimentos, apesar do risco de prejuízo, estimula a adoção de práticas comerciais mais transparentes e seguras.

O que significa adquirente no mercado?

Adquirente é a empresa que faz a ponte entre o estabelecimento comercial, as bandeiras de cartão e o banco emissor. Ela autoriza as transações, liquida os valores e atende às normas regulatórias do setor, além de negociar taxas e fornecer suporte na infraestrutura de pagamentos.

Como funciona a conciliação bancária?

Conciliação bancária iguala os registros financeiros internos de uma empresa com os extratos enviados pelo banco. No mercado de pagamentos, isso significa conferir se os valores recebidos, taxas descontadas e datas conferem entre o sistema do negócio e o que foi registrado pelo banco, reduzindo inconsistências e aumentando o controle financeiro.

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